17 de novembro de 2006

acróstico - Elmano Sadino

(Pois que rumamos a Setúbal, para dar um abraço a Bocage, aqui lhe vou deixando um aceno...)


Era talvez ‘inda mais pobre que Job
Linguarudo, putanheiro e atrevido
Mas zurzia de alma viva e sem ter dó
Algum traste vil ricaço e convencido
No alento que lhe dava a força só
O gládio de palavras construído

Sacripanta, pinga-amor e beberrão
Anedotas lhe fizeram mais de mil
Dir-se-ia do Bocage fanfarrão
Ir por mais certo parar a cova vil
No entanto dando ao povo o coração
O poeta fez-se dele tal qual Abril.


Última chamada para o 6º Encontra-a-Funda

(sim, ainda te podes inscrever)

O Pedro Laranjeira é amigo do OrCa e avisa-o para oder mas não se deixar oder:

"Vai lá, vai, e dá-lhe abraços, mas com todas as cautelas
Nunca lhe vires as costas nem deixes de te cuidar
que aquele rapaz de Setúbal, pouco dado a bagatelas,
dizem praí as más linguas que não era de fiar..."

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