31 de maio de 2006

Toma! Toma! Toma!

A Gotinha descobriu no blog Twenty Four esta publicidade aos vibradores Extasy, especialmente direccionada (hmmm...) para o nosso amor próprio*:
1, 2 e 3, enfia lá outra vez!

*Eu tinha dito que era para gays e lésbicas, mas o SirHaiva fez-me dar à... digo, ver a luz: "uma vez que os pares das imagens são sempre de uma mesma pessoa... e aliás faz mais sentido para um vibrador..."

28 de maio de 2006

Olha a novidaaaaaaaaade fresquinha!


t-shirt «(Amo-)TE SÃO» - € 7.50 (IVA incluído)

Na loja da funda São cada vez há mais coisinhas lindas. Além desta t-shirt, também há com o logotipo do blog (a São Rosas e a sua cobra cuspideira amestrada):

T-Shirt com logotipo «a funda São» - € 7.50 (IVA incluído)

27 de maio de 2006

A minha primeira entrevista... hmmm...

A malta do posta @ posta do webrádio JornalismoPortoRádio contactou-me para uma entrevista no âmbito de um programa com o tema «o Sexo... na Blogosfera».
Aqui está, em ante-estreia para vocês, a entrevista:

Como surgiu a ideia de criar um blog deste género?
Colecciono arte erótica há alguns anos. São já muitas pinturas originais, estatuetas, desenhos, brinquedos, jogos, livros,... de todo o mundo. E gosto de estudar tudo o que tenha a ver com o erotismo. O blog foi uma maneira que encontrei de divulgar a minha colecção, cruzar informações com outras pessoas que têm o mesmo interesse e curiosidade e, quem sabe, encontrar quem esteja disposto a investir comigo num espaço de exposição da minha colecção e de estudo do erotismo.

Porquê o sexo?
Porque os meios de comunicação social «normais» tratam o sexo como a sociedade faz: às escondidas, de forma hipócrita e com consequências negativas na formação dos indivíduos para se tornarem seres esclarecidos e equilibrados.
Além de usarmos muito o humor, também tratamos de assuntos sérios, a que eu chamo «causas pelas quais vale a pena lutar», como a crítica às fobias sociais de fachada (homossexualidade, prostituição, aborto,...) e à «beleza estereotipada» e artificial que nos é impingida pelos «media». E no blog «a funda São» não temos qualquer inibição em dizer caralhadas, mas provavelmente neste programa de rádio até cortarão esta frase. Não cortaram? Enganei-me! Ainda bem...

Têm muito feedback dos vossos visitantes? Costumam receber comentários depreciativos em relação ao teor do blog?
O blog tem muito feedback, interessantíssimo e raramente negativo. Tem também muitas colaborações (a que chamamos «membros e membranas») das quais me orgulho, entre escritores (de contos e de poesia eróticos), cartoonistas, fotógrafos e ilustradores.
Temos uma média de 1300 visitas por dia. E ainda estão ligados ao blog dois grupos de mensagens de teor erótico (e nesse caso, reconheça-se, com muita pornografia).

Dentro da blogosfera a maior parte do blogs relacionados com o sexo são pornografia. Como classificaria o "a fundaSão"?
O blog «a funda São» não é um blog de sexo. Obviamente, o erotismo está muito fortemente ligado ao sexo, mas vai para além disso. Existe o mesmo problema na distinção entre erotismo e pornografia. Costumo dizer que «pornografia é o sexo pelo sexo, enquanto erotismo é amor pelo sexo». Pode parecer um chavão, mas é o que penso resumir bem o que distingue estes dois conceitos. E é uma definição que é polémica... e ainda bem, já que o tema também o é.
Mas não concordo que classifiquem o blog «a funda São» como pornográfico. Mesmo tendo em conta que, como em tudo, há boa e má pornografia. É um blog dedicado ao erotismo.

Apesar de não terem fins educativos, provavelmente muitos jovens têm contacto com a sexualidade através de blogs como " a funda São". Sentem algum género de responsabilidade?
Claro que sinto. Sinto que a exposição e a discussão sobre o erotismo são muito mais benéficas para as pessoas que a classificação deste assunto como tabu. Tantos disparates e tantas pessoas infelizes que por aí há, por nunca lhes ter sido possível aceder a informação sobre os seus corpos, a sua sexualidade...

O sexo ainda é um tabu em Portugal? Este género de iniciativas, em que se brinca com o sexo pode desmistificá-lo?
Se o sexo é tabu em Portugal?! Vocês vivem aonde? Tabu e dos grandes! E o blog «a funda São» tenta ajudar a desmistificar não só o sexo mas tudo o que se relaciona com o bem estar das pessoas consigo próprias e com as pessoas com que vivem e convivem.

Um dia destes, em posta @ posta.

Publicidade...

... já vos disse que adoro?!...

25 de maio de 2006

Domina - a arte

A Domina continua a fazer ilustrações eróticas... e até as tem à venda.
Eu já comprei duas, para a minha colecção. Hmmm...

1, 2, 3 e 4.

(só para maiores de 18 anos)

17 de maio de 2006

Causas pela quais temos que lutar

Se mais vale prevenir que remediar, o que dizer quando o remédio tarda ou não chega?
No Canadá criaram a campanha CheckOutMyBreasts, em que esclarecem, de forma muito clara, os auto-exames periódicos que as mulheres devem fazer:
crica para saberes ao que deves estar atenta de forma regular
Prevenção do cancro da mama

16 de maio de 2006

O fetiche (3º e último episódio) - por Charlie

(do e do episódios)

Fez-me sinal olhando para a braguilha das calças: Que lhe pulasse para cima!
Com as duas mãos gesticulou para que eu em silêncio tirasse as calças e o resto da roupa. Nesse meio tempo ele ia brincando com os dedos, pernas dela acima, um ante o outro, devagar, a desbravar pela enésima vez os mistérios que vivem escondidos em cada centímetro de pele no corpo duma mulher. Sentia como ela fervia na expectativa, de olhos vendados, pernas e braços amarrados aos extremos da cama, presa entre o gozo da surpresa, e o medo instintivo que se tem ao salto no escuro.
Sem que ela notasse a transição, peguei na pena que ele me passou, e fi-la rodar entre o indicador e o polegar, passeando-lhe o rodopiar pelos pontos mais sensíveis. Ele tinha ficado ainda entregue à sua exploração, afastando-se lentamente em direcção aos pés, retirando-se antes que ela se desse conta que os meus braços não poderiam ter um alcance tão amplo.
Vi-me de repente só, de corpo completamente hirto, desejando penetrá-la e possuir os interiores do seu magnifico templo. Mas decidi prolongar o gozo de vê-la exposta aos meus desejos, fossem eles quais fossem, experimentando a sensação que os sádicos levam ao extremo da mais pérfida perversão: dispor de outrém sem que esse outrém possa ter a mínima hipótese de defesa, sentir na garganta a angústia da alma que se tem na ponta dos dedos.
Interiorizei num ápice como no fundo de cada sádico há um masoquista, sofrendo por não ser ele a ter o gozo do sofrimento que ele inflige à sua presa.
Espetei-lhe a pena com força e ela gritou. Senti como tinha de repente despertado, mas sem demoras continuei apanhando o fio condutor, desta vez com mais intensidade, sentindo-lhe a entrega e a respiração acelerada, até lhe adivinhar o orgasmo próximo.
Ela gemia, eu de olhos semicerrados de mãos apoiadas nos ombros afundei no
pescoço e mordi-a, as mãos de polegares sob as mamas, puxando-as para cima enquanto enfiava os dedos indicadores nas axilas, ali mesmo onde há a nascente das sensações que aprendemos em crianças a chamar de cócegas.
Penetrei-a profundamente, uma e outra vez, ora para um lado ora para o outro do corpo, enquanto ela se torcia e mordia os lábios, sempre em crescendo, de respiração ofegante, as mãos fechadas em punho e os músculos tensos e vibrantes, até que num urro lhe senti os espasmos, corpo encolhido até onde as amarras a deixavam e a cabeça pendida para trás.
Insisti mais uma vez e, já sem domínio sobre mim, ultrapassei o ponto sem retorno e encontrei-a na mesma luz onde ela, momentos antes, mergulhara a alma. Explosão de supernova, milagre da criação num festival único dos sentidos, olhos fechados a morder-lhe levemente o lóbulo da orelha e descendo para o pescoço, sempre mordendo, sempre lambendo, entrando no remanso tranquilo de parapente que os corpos pedem depois da vertigem louca da queda livre.
Foi então que reparei nele.
Mesmo ao nosso lado, de soutien e peruca, meias de liga com um dedo enfiado no ânus enquanto se mirava ao espelho, connosco em primeiro plano, e se masturbava mordendo os lábios, de olhos semicerrados e pescoço encolhido entre os ombros.
Fez-me sinal para eu estar quieto, não dizer nada e continuou até ao fim.
Depois, sem mais, retirou tudo sem ruídos, guardou no roupeiro rápida e silenciosamente e mandou-me retirar.
Fingi sair incrédulo e fiquei assistindo, escondido junto à porta de saída, ao modo como ele lhe desvendava e lhe desprendia os membros. O diálogo dito em surdina e entre sorrisos.
Alguns beijos e segredos ditos de olhos e narizes encostados frente a frente.
Desci para o carro.
Fiquei olhando para o veículo e depois para cima, para o andar onde acabara de estar.
Durante um instante hesitei mas logo resolvi.
Fui-me embora, em passos largos, algo incrédulo com o que acabara de viver. Marginal afora, sorvendo o fresco da noite.
Tentei pensar em coisas diferentes mas não me saía da mente a cena penúltima dessa noite.
Perante os meus olhos via e revia a peruca e as ligas, masturbando-se e vinha-me à memória toda a desenvoltura da conversa dele.
Um carro passou velozmente junto a mim salpicando-me com água suja que se acumula nos baixios junto aos passeios.
- Filho da puta - pensei alto como que gritando inutilmente.
Olhei para a via férrea do outro lado da marginal.
Mais adiante uma das muitas estações da Linha.
Pouco mais que umas duas centenas de metros.
Por cima, rasando as telhas, a Lua meio cinzenta no seu indefinido quarto minguante...

Charlie

6 de maio de 2006

O fetiche (2º episódio) - por Charlie

(do 1º episódio)

Enquanto esperara por ele dentro do carro, olhara para mim mesmo a tentar compreender o que estava ali a fazer. Achava-me perdido numa história que não era minha.
Como a partir dumas cervejas bebidas no meio de conversa de treta me vira de repente dentro do carro de um tipo que mal conhecera uma semana antes, à porta não-sabia-de-quem, para entrar num enredo de sexo com apontamentos de práticas desconhecidas e que me traziam um misto de curiosidade e desconforto. Pensei em sair dali. Tomar rumo a uma das estações da Linha cujo comboio soara um momento antes no chiar do ferro contra ferro da travagem, antecedido pelos saltos das ruidosas juntas de dilatação que continuam a existir nas estações. Tomar um comboio qualquer para qualquer lado longe dali...
Mas agora já era tarde.
- Anda... - dissera ele ao regressar do prédio onde minutos antes entrara, logo continuando com recomendações de silêncio e prudência - Não faças barulho... passe-se o que se passar, fica quieto até eu dar o sinal e chamar-te.
Segui atrás dele subindo um lanço de escada. Chegados ao primeiro andar, meteu a chave, abrindo sem ruído a porta do apartamento, avançou à frente fazendo sinal com o braço esticado e a palma da mão para baixo para que eu ficasse escondido.
Por entre a fresta da porta vi-a em pleno pela primeira e única vez na vida.
Ela tinha acabado de sair do duche, roupão desabotoado e o cabelo ainda molhado.
Estava no quarto e o momento em que ela, de perfil, puxava os cabelos para trás, ficou-me para sempre gravado na retina.
Mantive-me escondido, colado à parede, mal me atrevendo a espreitar por uma nesga.
Assisti ao envolvimento, os lábios e línguas, roupas voando, corpos e sons em surdina e em crescendo contínuo.
Aproximei-me muito devagar, encostando a porta do apartamento e mantendo-me na sombra, enquanto eles se envolviam na entrega completa dos preliminares. Avançando com os rostos tomados pelos Deuses dos sentidos. Anunciando o momento alto que chegava a passos largos. Depois, com o rosto ruborizado, num breve momento de relaxe, ela pôs-se na posição adequada e vi-o prendê-la aos ferros da cama. Um sorriso e, acto contínuo, pegou na gravata vendando-lhe os olhos.
Vi-a apertar as mãos em punho fechado, sinal de tensão, forma subtil de revelar um gozo não explícito de masoquismo, estremecendo ao pensar no que o parceiro lhe poderia infligir, sem que ela se pudesse defender, nem ver o que se estava a passar.
Corpo aberto, peito firme espetado no ar, puxando pelas algemas e torcendo o corpo. Denunciava o estado de expectativa por leves ondulações que lhe percorriam o corpo, estremecimentos que nasciam no fundo do imaginário povoado de fantasmas que a devoravam e espicaçavam a sua libido.
Dei por mim olhando para aquilo tudo sem perceber o meu papel. Espectador de mim mesmo num cenário sórdido.
Por um instante dei um passo atrás para retirar-me daquela loucura. Sair dali, que não me via a ficar impávido a assistir às intimidades entre terceiros. Dei mais um passo quando ele de repente se virou. Nas mãos, tinha uma pena de ponta afiada, leve alegoria literária, com que ora espetava numas zonas do corpo, arrastando de seguida linhas que ficavam vincadas na pele, ora desviava para o extremo oposto passando muito levemente os pêlos pelos pontos sensíveis, que ela denunciava em estremecimentos e morder dos lábios. Depois, picava no corpo com força, retirando de seguida. Ficava à espera e a gerir a expectativa da sua presa, ameaçando em expressões suaves que ia picá-la outra vez, mas não passando de um mero gesto que depois abortava, deixando-a num completo fervilhar dos sentidos. O seu corpo de mulher rendida à aventura maior da sua condição. Pura poesia sem palavras. Pus a mão no puxador da fechadura, muito levemente, para sair.
Nisto, olhou para mim, de olhos vermelhos excitados e fez-me um sinal com a cabeça, acenando para eu me aproximar...

(continua)

Charlie

5 de maio de 2006

5º Encontra-a-Funda - 23 a 25 de Junho no Porto

O grandioso Jorge Costa já está a recolher inscrições para o 5º Encontra-a-Funda, que se realizará no Porto, no fim de semana de 23 a 25 de Junho, aproveitando a ideia da Jacky para aproveitarmos ser o Som Joõm.
Assim, o 5º Encontra-a-Funda vai ser patrocinado pelo alho porro.
Como será um fim de semana de muito movimento no Porto, teremos que marcar as dormidas e as refeições com antecipação. Os detalhes do programa irão sendo divulgados às mijinhas.
Para já precisamos saber quem vai e quem precisa de alojamento.
Envia-me um e-mail.
E aceitam-se sugestões para o programa.

«Vamos todos para o alho porro!»

3 de maio de 2006

Asociación Nuevo Renacer - por una juventud sin mácula

O Bruno recomenda-nos esta página da Asociación Nuevo Renacer, que tem como objectivo aparente que os jovens tenham princípios morais, nomeadamente não praticando sexo antes do casamento... e não vendo a MTV.
Cantem todos com eles (eu fico a apreciar) o grande sucesso de «Los Happiness»:

"Amo a Laura pero esperaré hasta el matrimonio"

(ficheiro zip)

E como acontece sempre, a melhor publicidade a coisas interessantes é feita por estes moralistas. Por exemplo, se não fosse a Asociación Nuevo Renacer a considerar isto pornografia gratuita (eles devem gostar só quando é a pagar), tinha-nos escapado

a campanha dos traseiros na MTV espanhola

Obrigadinha, pás!

2 de maio de 2006

Viva a nossa poetusa! Viva!

As edições Polvo publicaram o segundo livro da Encandescente: «Erotismo na Cidade».
O livro estará disponível nas livrarias (e na loja da funda São) a partir da próxima semana, podendo já ser adquirido através do e-mail da editora.
Enquanto não recebes o livro, recomendo-te os vários capítulos que ela anda a escrever no blog dela sobre a Plataforma para a Igualdade dos Católicos Homossexuais Anónimos (PICHA).

1 de maio de 2006

O fetiche (1º episódio) - por Charlie

Tínhamos já bebido uma meia dúzia de cervejas quando ele se descoseu com a tirada que eu lhe sentia há algum tempo a queimar a língua:
- Eh, pá! Tenho uma coisa que gramo fazer às gajas.
Perante o meu mutismo, de interrogação no olhar, enquanto passava com a língua pela espuma colada aos lábios, ele, sabiamente, esperou que eu adiantasse a pergunta.
Olhei para ele, pisquei-lhe o olho e, com um breve sorrir, ele continuou, aceitando o meu gesto como se fosse o perguntar que ele queria ouvir de mim.
- Gramo essa cena das algemas, pá. E depois, o que mais gramo é pôr uma venda nos olhos delas e pular-lhes para cima.
Eu, que sempre gostara de sentir as unhas das minhas parceiras cravadas nas
costas e de olhar o branco dos olhos por entre as pestanas semicerradas
nas alturas dos apogeus, fiquei-me na expectativa.
- E elas gostam? - Perguntei lá do fundo dos meus ingénuos verdes anos.
- Se gostam?! As gajas torcem-se todas, querem deitar as mãos à gente e, ao sentirem-se presas, entra-lhes um misto de angustia e tesão. Agora experimentei essa coisa pá.
Além de as algemar, depois de as aquecer, vendo-lhes os olhos. É uma coisa divina. Hás-de experimentar, pá...
Fiquei sem resposta.
- Nunca experimentei nada disso - Avancei depois de um ligeiro desconforto perante a súbita pequenez que sentia face à desenvoltura e segurança deste tipo.
Desviei o olhar e mirava as ondas que batem com força nos paredões da estrada marginal que segue para Cascais e que muitas vezes galgam a estrada.
Havia-o conhecido uns dias antes num minicurso e, um lanche depois e umas
cervejas uns dias mais tarde, haviam encetado o princípio de uma amizade.
- Não experimentaste ainda, pá? Tens de vir comigo.
Acordei subitamente.
Fiquei olhando em silêncio. Ele também.
Bebeu um pouco mais e olhando-me bem nos olhos prosseguiu derrubador:
- E se quiseres, pode ser já.
Recusei amavelmente mas ele adiantou logo:
- Aquilo não é putedo reles, ouviste? São moças que eu conheço e que é gente de classe, que gosta tanto disto como nós e é tudo com muita reserva e recato... não penses que... anda, pá!
Sorri para ele, pagámos e seguimos os dois, ele sempre falando e eu com um formigueiro leve a percorrer-me todo o corpo.
Alguns minutos depois parou o carro e disse-me para esperar um pouco.
Voltou com o dedo indicador sobre o nariz a pedir silêncio.
- Anda! Não faças barulho, pá. Vou fazer-te uma surpresa. Mas passe-se o que
se passar, não interrompas nem faças barulho. Mantém-te quieto até eu te chamar...

(continua)

Charlie