"Mulher somali lapidada por adultério
Extremistas islâmicos da Somália executaram uma mulher de 23 anos, por lapidação. A mulher foi acusada de adultério na localidade de Kismayu, no Sul do país.
Esta é a primeira execução pública levada a cabo pelas milícias islâmicas da Somália desde 2006, quando o grupo dominava a capital, Mogadíscio. Desde então os extremistas foram afastados após a aliança entre os governos somali e etíope.
Centenas de pessoas assistiram à execução e, segundo presentes no local, as milícias terão informado a população que a mulher se tinha oferecido para ser castigada. Mas a irmã da vítima afirmou que foi uma execução sem lógica nem respeito pelos princípios religiosos. Pelas regras do islão, a mulher só poderia ser executada se quatro testemunhas e o homem com quem cometeu adultério confirmassem publicamente o crime.
Para controlar a população indignada com a execução, os guardas islâmicos dispararam sobre a população e mataram uma criança."
Jornal Público - 2008.10.29
Comentário do Charlie - "Depois da mulher morta por uma acção do mais que pode haver de irracional no comportamento Humano, seria fastidioso e quiçá mal aceite fazer o fecho do argumento: Sendo a religião (as religiões de modo geral) campo do sobrenatural intangível e que nasceu de tudo o que a razão não abrange, cabe perfeitamente a atitude dos que dispararam sobre a multidão.
E não! Peremptoriamente não! Não nos cabe o cínico gesto de repulsa acompanhado duma estúpida condescendência por supostamente serem mais «atrasados».
Também nós espalhámos a Fé pela cruz e pela espada, e queimámos vivos os que tinham, sobre a transcendência, outras sensibilidades.
Se alguma coisa devemos a esta mulher é apenas o muito Cristão bater com a mão no peito, mas apenas só uma vez.
Depois é arregaçar mangas e actuar.
Derrubar o preconceito e a ignorância: ela é o único crime!"
29 de outubro de 2008
O livro mais recente da minha colecção é de 1826

São dois volumes

das «Poésies Érotiques» por P. F. Tissot

com um estudo de 55 páginas sobre a poesia erótica

e as restantes páginas dos dois volumes com poesia erótica em francês e latim.
"(...) Rien ne peut, ô femme adorée!
De tes lèvres de rose arracher ma fureur (...)"
Excerto de «Baiser second», Vol. II, pág. 11
Temas:
Colecção
23 de outubro de 2008
20 de outubro de 2008
A «Com'Out» nº 4 está nas bancas... que não têm preconceitos

A entrevista (e a capa) com Sónia Tavares dos Gift é excelente. O artigo sobre homossexualidade e fé está muito interessante. E gostei especialmente do artigo «o tabu dos tabus», sobre a homossexualidade na guerra colonial. Recordam também «as três Marias» e as suas «Novas Cartas Portuguesas». Mas não só. Pessoalmente, acho que os conteúdos estão a melhorar. Esperemos que continuem...
Temas:
Causas
17 de outubro de 2008
Publicidade... a quê?
Quem adivinhar antes de o video chegar ao fim merece o sétimo céu sem passar pelos outros seis. Depois já podes espreitar aqui.
E aqui têm um anúncio mais... arejado...
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Temas:
Publicidade
14 de outubro de 2008
Será isto "Educar para a Sexualidade"?!
Comprei recentemente para a minha colecção este livro de educação sexual para as escolas. Só se pode aplaudir a iniciativa. Mas escusavam de colocar na cabeça das criancinhas tanto preconceito, a somar a todos os que já lhes entram pelos olhos e ouvidos. Entre outros, fica este exemplo:

"A prostituição surge, frequentemente, associada ao jogo, à droga e a outros vícios"
«Educar para a Sexualidade», página 64
Autoras: Helena Alcobia, Alexandra Ribeiro Mendes e Helena Maria Serôdio
Livro auxiliar escolar de 2003, da Porto Editora, para os 2º e 3º ciclos
Tem graça... mais que à prostituição, eu associo "o jogo, a droga e outros vícios"... à Escola!

«Educar para a Sexualidade», página 64
Autoras: Helena Alcobia, Alexandra Ribeiro Mendes e Helena Maria Serôdio
Livro auxiliar escolar de 2003, da Porto Editora, para os 2º e 3º ciclos
Tem graça... mais que à prostituição, eu associo "o jogo, a droga e outros vícios"... à Escola!
7 de outubro de 2008
O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos
Finalmente consegui encontrar e comprar «O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos», um livro que procurava "há canos"! E até foram logo dois: uma 1ª e uma 2ª edições.

É uma compilação de textos e fotos de slogans pintados nas paredes por anarquistas em Portugal nos anos loucos da revolução de Abril de 1974.
Tem um detalhe que acho precioso: todo o livro é atravessado no canto superior direito por um buraco. E na contracapa «percebe-se» o que aquilo é. Sei de alguém
que se vem
um dia destes aproveitar esta ideia, embora atribuindo-lhe um significado diferente.

A maioria do que por lá se lê é crítica política que não perdoa ninguém (excepto os próprios anarcas, o que não deixa de ser uma falha).
Mas pelo meio, a sexualidade mistura-se com a política ou ganha até vida própria. Eis alguns exemplos:


"Abaixo a ditadura! Viva a ditamole!"
"Maria é actriz. Mário... é atrás!"
"Cunhal é capado. Com a mania das igualdades ainda nos capa a todos."
A propósito do slogan do PPD «Hoje somos muitos, amanhã seremos milhões»: "O problema é vosso. Tomem a pílula"
"Queremos o amor livre! Queremos fo... de pé!"
"Abram os olhos e não o olho... porque depois... bem, depois... pode ser tarde!"
"O sexo a quem «os» tem!"
"Homossexuais + Eu = Trissexuais"
"Mário Soares tem nas bochechas os tomates do Cunhal!"
"Mais vale um bom cu que um ditador proletário"
"Libertação imediata dos chatos oprimidos!"
"O povo unido já está fodido!"
"Burguês: a tua mulher é nossa (se for boa...)!"
"A virgindade provoca o cancro. Vacina-te! (Temos um serviço permanente de pronto-socorro. Não hesites em telefonar!)"
"Vamos amandar uma Pinochada?"
"Pela circuncisão das anonas."
"Na aula de educação sexual teve falta de material."
"Pelo soutien de 3 assoalhadas."
"A mulher é de quem a trabalha!"
"Abaixo as virgens!"
"Não vá... venha-se!"
"Não queremos organismos de cúpula: queremos organismos de cópula!" [Animal - "olha que não era «organismos» mas sim «orgasmos de cópula»... eu sei, porque andei por essas ruas a pichar essa magnífica frase (entre outras...)"]

Algumas referências a este livro na net: Lusitana Antiga Liberdade, Anacleto, Cuidado com o Cão e Fotos da Bida Real.

Tem um detalhe que acho precioso: todo o livro é atravessado no canto superior direito por um buraco. E na contracapa «percebe-se» o que aquilo é. Sei de alguém



A maioria do que por lá se lê é crítica política que não perdoa ninguém (excepto os próprios anarcas, o que não deixa de ser uma falha).
Mas pelo meio, a sexualidade mistura-se com a política ou ganha até vida própria. Eis alguns exemplos:


"Abaixo a ditadura! Viva a ditamole!"
"Maria é actriz. Mário... é atrás!"
"Cunhal é capado. Com a mania das igualdades ainda nos capa a todos."
A propósito do slogan do PPD «Hoje somos muitos, amanhã seremos milhões»: "O problema é vosso. Tomem a pílula"
"Queremos o amor livre! Queremos fo... de pé!"
"Abram os olhos e não o olho... porque depois... bem, depois... pode ser tarde!"
"O sexo a quem «os» tem!"
"Homossexuais + Eu = Trissexuais"
"Mário Soares tem nas bochechas os tomates do Cunhal!"
"Mais vale um bom cu que um ditador proletário"
"Libertação imediata dos chatos oprimidos!"
"O povo unido já está fodido!"
"Burguês: a tua mulher é nossa (se for boa...)!"
"A virgindade provoca o cancro. Vacina-te! (Temos um serviço permanente de pronto-socorro. Não hesites em telefonar!)"
"Vamos amandar uma Pinochada?"
"Pela circuncisão das anonas."
"Na aula de educação sexual teve falta de material."
"Pelo soutien de 3 assoalhadas."
"A mulher é de quem a trabalha!"
"Abaixo as virgens!"
"Não vá... venha-se!"
"Não queremos organismos de cúpula: queremos organismos de cópula!" [Animal - "olha que não era «organismos» mas sim «orgasmos de cópula»... eu sei, porque andei por essas ruas a pichar essa magnífica frase (entre outras...)"]

Algumas referências a este livro na net: Lusitana Antiga Liberdade, Anacleto, Cuidado com o Cão e Fotos da Bida Real.
Temas:
Colecção
6 de outubro de 2008
Diz lá que não apetece dar-lhes umas alfinetadas...

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Pergunta a Didas: "E oferecemos a quem?"
Respondo eu: "Eu não ofereço a ninguém. Foda-se, que não quer que me piquem...
Aquilo é para uso pessoal... mas é uma boa prenda para um amigo ou amiga que se tenha separado litigiosamente..."
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