21 de novembro de 2004

A Fun’Danço

No II Encontro d’A Funda São

- Restaurante Simões dos Leitões, Mealhada, em 19 de Novembro de 2004 -



Aqui estamos uma vez mais reunidos

Alguns mecos que dão corpo ao manifesto

Talvez poucos, porventura, mas unidos

Que dos outros nem reza a História, de resto...



E embora sendo poucos, somos tantos

Quantos somos e que ninguém se apoquente

Que, afinal, nós seremos tantos quantos

Os que formos a vogar nesta corrente



Ao leitão, outra vez, à cabidela

Ao vinho branco e fresco, e ao marisco

E àqueles que não alcancem a gamela

Mandaremos, por email, ar do petisco



Esta é, companheiros, a Funda São

Que só dá subsídios p’rò remanso

E fundidos, refundados - porque não?...

Nós cá estamos, p’lo Simões, no afundanço



Celebremos, pois, amigos, a amizade

Neste mundo a um passo do caótico

Onde, por nosso grande mal, mas na verdade

"Nem tudo o que nos fode é erótico!"



Vai de erguer, com fervor a nossa taça

Ao deus Baco e também à deusa Vénus

À Afrodite, a Marte e à populaça...

Nem tem jeito que o brinde seja por menos!



Pois se é certo que esta vida são dois dias

E que até um se perdeu já neste enredo

Deixemo-nos de merdas e agonias

E bebamos desta vida sem ter medo!



- Jorge Castro (OrCa)



E já não basta ele oder-me, ainda me deixa toda molhadinha:

"Quero deixar aqui testemunho da excelsa qualidade no acolhimento da nossa anfitriã:

São, filha, o teu apuro técnico, a ternura do teu olhar, o séquito de que te rodeaste, anuncia a alvorada de um mundo novo! Raramente poderá alguém gabar-se de sentir assim o seu ego tão lambido... e falo, julgo eu, por todo o grupo.

Seria essa a "órgia" de que falava o Jorge Costa? A verdade é que a humidade andava no ar. Mas ninguém conspurcou os cortinados!

Na próxima, amiga, lá me tens, de corpo e alma, qu'isto o amor é o c'agarra..." - OrCa



O prazer foi todo nosso... hmmm...

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